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08/04/20
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Fácil Comunicação

Manifesto #NãoDemita incentiva manutenção de empregos contra o coronavírus

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Campanha integrada por empresários e classes sindicais propõe a preservação dos postos de trabalho durante pandemia. Em Natal, campanha tem apoio do Movimento 65

A crise econômica desencadeada pela pandemia do novo coronavírus já afetou a vida de milhares de trabalhadores. Pensando na reversão desse momento, uma campanha quer mudar esse cenário para preservar os empregos. O manifesto nacional #NãoDemita quer assegurar os postos de trabalho dos colaboradores, preservando a responsabilidade social e a saúde da população. Em Natal, a campanha ganhou adesão do Movimento 65, integrado por empresários, profissionais liberais, servidores públicos, técnicos, especialistas, produtores culturais, lideranças sociais, sindicais e comunitárias. Fernando Freitas, que é engenheiro, auditor fiscal e um dos coordenadores do M65, explica que a campanha deve ganhar a participação de sindicatos e associações do comércio local.

“Conversamos com representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Natal e do setor varejista sobre a adesão à campanha #NãoDemita. Isso vai dar uma tranquilidade social para a população, aos trabalhadores e ao próprio mercado, porque se você retira esses trabalhadores da folha salarial, haverá uma redução na arrecadação e, consequentemente, uma enorme perda na economia, que são importantes para esse momento de crise por conta da pandemia. Essa é uma proposta dos sindicatos e das classes do trabalhadores de diversas áreas. Todos devem dar as mãos nesse momento de enfrentamento para não haver o aumento do desemprego”, justificou Fernando.

Fernando Freitas cita ainda que o Governo Federal precisa liberar outros recursos para os setores produtivos. O auditor fiscal, que é pré-candidato a Prefeito de Natal pelo PCdoB, argumenta sobre a necessidade de abertura de linhas de créditos para as médias, micro e pequenas empresas do Rio Grande do Norte, que deverá sofrer um impacto negativo na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“A gente só vai vencer essa guerra com muita solidariedade e responsabilidade social. O Governo Federal precisa abrir linhas de crédito para médias, micro e pequenas empresas, com isenção de taxas por seis meses, para que essas empresas tenham um pouco mais de fôlego nesse momento. É preciso haver essa transferência de renda para os Estados para salvar os empregos de milhares de trabalhadores. Infelizmente, haverá uma queda no ICMS e nos recursos do RN. Faço uma proposta para que o Governo do RN se reúna com a bancada federal potiguar para se envolver e buscar a liberação de receitas para o cumprimento do planejamento financeiro do nosso estado”, contou.

Foto: Divulgação